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Nos últimos meses andei um pouco distante da Poesia. A meu ver a Poesia, para verdadeiramente ser apreciada (vivida?), exige uma espécie especial de tempo e disponibilidade, sob pena de a leitura ser superficial. Assim, dei preferência a outras leituras e deixei de lado os volumes de poesia.
A leitura destes Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda, resulta quase de um acidente: um dia, procurando um livro específico na biblioteca local, tropecei neste volume, tão conhecido, citado e (julgo que fruto do tema e do renome do poeta) objeto de múltiplas reedições (o que é curioso, num país como Portugal). O título desta obra já lhe resume o assunto, pelo que não valerá a pena fazer mais considerações. Sobre a poesia de Neruda, nesta tradução de Fernando Assis Pacheco (também ele poeta), poderei apenas dizer que - a avaliar pelo que conheço (um ou dois livros) - não é das que mais aprecio. Ainda assim, não posso deixar de reconhecer a beleza dos poemas desta coletânea (alguns há que muito me agradaram), que inclui versos marcantes como «Quero fazer contigo / o que a primavera faz com as cerejeira.»
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