Visite-nos em https://www.facebook.com/leiturasmil.blogspot.pt |
Por vezes, o destino toma certas liberdades poéticas. Este livro é, de certa forma, uma dessas liberdades poéticas, na medida em que me foi gentilmente ofertado pelo autor num momento em que o tom dos poemas ali constantes se aproximavam das vivências deste leitor.
Como já tenho dito, não tenho muita facilidade em expressar-me sobre poesia - gosto de ler, sei o que gosto de ler, estou consciente das razões das minhas preferências; dizer mais do que isto é sempre arriscado. Porém, ainda assim, escreverei duas ou três linhas sobre este Guarda-me contigo entre as papoilas, de Carlos Lopes Pires.
Um dos aspetos que apreciei neste conjunto de poemas é a sensibilidade expressiva do autor. Há ao longo das páginas um núcleo de palavras que se vão repetindo, a começar pelas papoilas (que estão não somente no título, como também na bonita ilustração da capa - mas há também as cerejas, os muros, os pássaros, etc.), e que remetem para um tempo passado, para a infância e pelo convívio com a natureza e com o mundo rural (seus lugares, objetos, ritmos). A família (os pais, desde logo - o livro é dedicado à mãe autor), as memórias (de tempos mais simples, inocentes, inconsequentes), o envelhecimento, a perda (e a ausência, a saudade, a falta), envolvidos numa vivência assumidamente cristã, são os vértices - a meu ver - deste livro.
À sensibilidade da expressão poética, termino, junta-se a simpatia do autor. Não que isto seja importante na estrita apreciação do livro, mas não podia deixar de o expressar, reconhecidamente.
Como já tenho dito, não tenho muita facilidade em expressar-me sobre poesia - gosto de ler, sei o que gosto de ler, estou consciente das razões das minhas preferências; dizer mais do que isto é sempre arriscado. Porém, ainda assim, escreverei duas ou três linhas sobre este Guarda-me contigo entre as papoilas, de Carlos Lopes Pires.
Um dos aspetos que apreciei neste conjunto de poemas é a sensibilidade expressiva do autor. Há ao longo das páginas um núcleo de palavras que se vão repetindo, a começar pelas papoilas (que estão não somente no título, como também na bonita ilustração da capa - mas há também as cerejas, os muros, os pássaros, etc.), e que remetem para um tempo passado, para a infância e pelo convívio com a natureza e com o mundo rural (seus lugares, objetos, ritmos). A família (os pais, desde logo - o livro é dedicado à mãe autor), as memórias (de tempos mais simples, inocentes, inconsequentes), o envelhecimento, a perda (e a ausência, a saudade, a falta), envolvidos numa vivência assumidamente cristã, são os vértices - a meu ver - deste livro.
À sensibilidade da expressão poética, termino, junta-se a simpatia do autor. Não que isto seja importante na estrita apreciação do livro, mas não podia deixar de o expressar, reconhecidamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu contributo. O seu comentário será publicado em breve.