quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Crescente Branco", de Vergílio Alberto Vieira

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O soneto talvez se possa considerar (pelo menos no Ocidente) a forma poética mais elevada, tanto pelo rigor métrico como pela arquitetura das rimas (isto, claro, na sua expressão tradicional). Porém, tenho que admitir (contra mim mesmo falando) que nem sempre aprecio ler sonetos - julgo que, em alguns casos, a estrutura mais ou menos rígida se transforma numa espécie de espartilho ao nível da expressividade para alguns autores (certos poetas que aprecio, quando enveredam por essa forma, tornam-se um pouco barrocos); não esqueço, ainda assim, os sonetos camoniano e bocagianos, para citar apenas dois dos maiores sonetistas de língua portuguesa.
O livro de sonetos de Vergílio Alberto Vieira intitulado "Crescente Branco" conseguiu, apesar do que acima se disse, agradar-me - uns poemas mais do que outros, é certo. E assim, há que continuar a descobrir (esta leitura foi inaugural) a poesia deste autor.

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