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Não posso dizer que A Maldição do Louva-a-Deus, de Miguel Miranda, seja um livro imprescindível; é, como o anteriormente lido do autor - Sem Coração -, um livro ligeiro, bem disposto e, dentro do género, bem escrito.
O enredo entrelaça o percurso de vários personagens, todos com qualquer coisa de caricato, de que destaco: o escritor medíocre em crise de produção e com uma enorme necessidade de reconhecimento (ao ponto de encenar conversas telefónicas com escritores consagrados - Saramago, Mia Couto, Lobo Antunes, Tabucchi, Lídia Jorge, etc. - em cafés portuenses, ou comprar em massa os seus próprios livros para interferir com os números das vendas); e o vigarista (acabado de sair da prisão) especializado em aliciar mulheres, fazendo-se passar por um personagem algo misterioso, e sacar-lhes as economias. Existem ainda a esposa desiludida com a sua vida conjugal com o escritor, uma vidente algo sinistra, a filha lunática de um empresário têxtil, ou o traficante com pretensões a revolucionário. A ação desenrola-se em vários locais carismáticos de Gaia e Porto: Serra do Pilar, Avenida da República, Cabedelo, Passeio Alegre, Granja, Café Mucaba, livrarias Lello e Leitura, Petúnia...
Comparativamente ao já referido Sem Coração, julgo que este livro é um pouco menos interessante, sendo o seu enredo mais vago, sem grande direção, e demasiado assente no aspeto caricatural dos personagens (alguns, aliás, nem sequer têm grande relevância ou interesse).
O enredo entrelaça o percurso de vários personagens, todos com qualquer coisa de caricato, de que destaco: o escritor medíocre em crise de produção e com uma enorme necessidade de reconhecimento (ao ponto de encenar conversas telefónicas com escritores consagrados - Saramago, Mia Couto, Lobo Antunes, Tabucchi, Lídia Jorge, etc. - em cafés portuenses, ou comprar em massa os seus próprios livros para interferir com os números das vendas); e o vigarista (acabado de sair da prisão) especializado em aliciar mulheres, fazendo-se passar por um personagem algo misterioso, e sacar-lhes as economias. Existem ainda a esposa desiludida com a sua vida conjugal com o escritor, uma vidente algo sinistra, a filha lunática de um empresário têxtil, ou o traficante com pretensões a revolucionário. A ação desenrola-se em vários locais carismáticos de Gaia e Porto: Serra do Pilar, Avenida da República, Cabedelo, Passeio Alegre, Granja, Café Mucaba, livrarias Lello e Leitura, Petúnia...
Comparativamente ao já referido Sem Coração, julgo que este livro é um pouco menos interessante, sendo o seu enredo mais vago, sem grande direção, e demasiado assente no aspeto caricatural dos personagens (alguns, aliás, nem sequer têm grande relevância ou interesse).
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