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Se os livros anteriormente lidos da série "Maigret" foram escrito e publicados por volta do ano 1930, este Os Crimes de Montmartre data de 1951. Essa diferença temporal é, de certo modo, notória para o leitor: o personagem mantém-se congruentemente o mesmo, bem como as características literárias, mas há pequenas diferenças no desenrolar do enredo - fiquei com a sensação de uma maior maturidade narrativa, da construção mais aberta e arejada da história. Seja o que for - não me é difícil precisar -, este terá sido o livro mais apreciei dos até ao momento lidos.
A história desenvolve-se em torno de dois assassinatos, um dos quais denunciado, antes de ocorrer, à polícia por Arlette, uma bailarina de striptease. Após uma noite de trabalho, a stipper informou a polícia local que ouvira dois indivíduos a planear o assassínio de uma condessa; pressionada a dar mais pormenores na Polícia Judiciária, mostra-se, porém, hesitante e acaba quase por refutar as suas declarações. Alguma horas depois, Arlette aparece estrangulada em casa; pouco tempo depois, uma condessa decadente é efetivamente encontrada assassinada.
O mundo da noite parisiense, feito de cafés e cabarés sórdidos, serve de pano de fundo a esta investigação de Maigret.
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