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Segunda novela lida de Joseph Roth: est' A Lenda do Santo Bebedor confirmou a minha primeira impressão (com O Leviatã), bastante positiva, da escrita de Joseph Roth. A escrita simples e o sentido alegórico (ou quase moral) das suas narrativas constituem aspetos que tornam aprazível a leitura.
A Lenda do Santo Bebedor relata as últimas semanas de um sem abrigo alcoólico das ruas de Paris, de seu nome Andreas. Inicialmente, nada sabemos desta figura, mas ao longo da narrativa vamos descobrindo as suas origens e alguns aspetos do seu passado. Entregue à sua sorte e vida errante, sem objetivos, Andreas aceita 200 francos de um estranho, comprometendo-se a, quando possível, devolver essa quantia na capela de S. Teresinha de Lisieux. A partir deste lampejo de sorte, alguns milagres mais lhe vão acontecer: arranja um serviço remunerado numa mudança de casa, encontra dinheiro numa carteira usada que entretanto comprara. Apesar de se dirigir várias vezes à capela para saldar a sua dívida, há sempre algo que o desvia e que resulta em dissipar futilmente o dinheiro prometido... Se, por um lado, Roth parece abordar a possibilidade de regeneração, por outro, acaba por prender Andreas a uma espécie de fatalismo, aliado a alguma falta de caráter e vontade própria (apenas parcialmente justificada pelo consumo de álcool); a meu ver esta novela trata, assim, de oportunidades perdidas.
Lido em pouco mais de uma hora, renovou-me a vontade de continuar a conhecer a obra de Joseph Roth.
A Lenda do Santo Bebedor relata as últimas semanas de um sem abrigo alcoólico das ruas de Paris, de seu nome Andreas. Inicialmente, nada sabemos desta figura, mas ao longo da narrativa vamos descobrindo as suas origens e alguns aspetos do seu passado. Entregue à sua sorte e vida errante, sem objetivos, Andreas aceita 200 francos de um estranho, comprometendo-se a, quando possível, devolver essa quantia na capela de S. Teresinha de Lisieux. A partir deste lampejo de sorte, alguns milagres mais lhe vão acontecer: arranja um serviço remunerado numa mudança de casa, encontra dinheiro numa carteira usada que entretanto comprara. Apesar de se dirigir várias vezes à capela para saldar a sua dívida, há sempre algo que o desvia e que resulta em dissipar futilmente o dinheiro prometido... Se, por um lado, Roth parece abordar a possibilidade de regeneração, por outro, acaba por prender Andreas a uma espécie de fatalismo, aliado a alguma falta de caráter e vontade própria (apenas parcialmente justificada pelo consumo de álcool); a meu ver esta novela trata, assim, de oportunidades perdidas.
Lido em pouco mais de uma hora, renovou-me a vontade de continuar a conhecer a obra de Joseph Roth.
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