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Quarto livro lido da série Maigret. tal como o anteriormente lido (Maigret & A Noite da Encruzilhada), este Maigret & O Cão Amarelo agradou-me bastante. A pouco a pouco, o comissário vai ganhando contornos carismáticos na minha imaginação.
O estilo deste O Cão Amarelo é semelhante aos livros de Simenon já percorridos: escrita direta, parágrafos curtos, muitos diálogos, predomínio da ação. Em suma, uma centena de páginas que se lê rápida e prazerosamente.
Após a tentativa de assassinato a um negociante de vinhos, o comissário dirige-se à pequena povoação de Concarneau. Para exaspero do maire local, vários acontecimentos trágicos vão suceder-se, estando sempre nas proximidades um desconhecido cão amarelo, e o medo instala-se entre a população. Entretanto, Maigret instala-se e, mais do que investigar, observa calma e curiosamente, começando pelo grupo de amigos que se reúne no café do Hotel de l'Amiral - o jornalista Servières, o médico Michoux e o dissoluto Le Pommeret. Desta vez, Simenon fecha a história de um modo que me fez lembrar os Poirot ou os Perry Mason: os personagens são reunidos e o culpado é exposto perante todos.
Termino com uma curiosidade: estando a ler os Maigret por ordem cronológica (a publicação original do presente livro remonta a 1931), é normal encontrar indícios do passado, aspetos perfeitamente datados - desta vez, encontrei o termo (para mim desconhecido) "belinógrafo"; após uma curta pesquisa, fiquei a saber tratar-se de uma tecnologia inventada pelo engenheiro francês Edouard Belin (1876-1963) que servia para transmitir à distância desenhos ou fotografias (uma espécie, portanto, de antepassado do fax).
Após a tentativa de assassinato a um negociante de vinhos, o comissário dirige-se à pequena povoação de Concarneau. Para exaspero do maire local, vários acontecimentos trágicos vão suceder-se, estando sempre nas proximidades um desconhecido cão amarelo, e o medo instala-se entre a população. Entretanto, Maigret instala-se e, mais do que investigar, observa calma e curiosamente, começando pelo grupo de amigos que se reúne no café do Hotel de l'Amiral - o jornalista Servières, o médico Michoux e o dissoluto Le Pommeret. Desta vez, Simenon fecha a história de um modo que me fez lembrar os Poirot ou os Perry Mason: os personagens são reunidos e o culpado é exposto perante todos.
Termino com uma curiosidade: estando a ler os Maigret por ordem cronológica (a publicação original do presente livro remonta a 1931), é normal encontrar indícios do passado, aspetos perfeitamente datados - desta vez, encontrei o termo (para mim desconhecido) "belinógrafo"; após uma curta pesquisa, fiquei a saber tratar-se de uma tecnologia inventada pelo engenheiro francês Edouard Belin (1876-1963) que servia para transmitir à distância desenhos ou fotografias (uma espécie, portanto, de antepassado do fax).
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