segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

(2015: balanço de um ano de leituras)

Dos livros que li no ano que está prestes a encerrar, há alguns que merecem um especial destaque. São eles:
No que se refere a releituras, não posso deixar de destacar Bartleby, o Escrivão, de Herman Melville; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; Aprender a Rezar na Era da Técnica, de Gonçalo M. Tavares; e Estranho Estrangeiro. Uma biografia de Fernando Pessoa, de Robert Bréchon.
Se, em rigor, a homeriana Odisseia também se trata de uma releitura, o facto de ter lido esta obra numa nova e fabulosa tradução de Frederico Lourenço faz com a tome como uma nova leitura - e uma das mais empolgantes do ano. A par desta destaco, como facilmente se entende, a Ilíada, traduzida pelo mesmo tradutor.
No campo das descobertas de livros/autores, aponto dois: Dora Bruder, de Patrick Modiano, e Os Detetives Selvagens, de Roberto Bolaño (este com a vantagem de me ter apresentado um autor bem ao meu gosto).
Fugindo ao romanesco, destaco três livros: Império. Como a Grã-Bretanha construiu o Mundo Moderno, de Niall Ferguson; Porquê Ler os Clássicos?, de Italo Calvino; e A História do Corpo Humano. Evolução, saúde e doença, de Daniel E. Lieberman.
Não posso, porém, deixar de assinalar que muito prazer me deram as obras de Elias Canetti, Vargas Llosa, Saul Bellow, Dostoievski, Baudelaire, Vila-Matas ou Knut Hamsun.

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