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Após recentemente ter lido Pantaleão e as Visitadoras, regresso a Mario Vargas Llosa, desta vez sob a forma de uma conferência proferida numa universidade americana em 1968. Não sendo nenhuma obra indispensável do autor, ainda assim encontrei neste curto volume (que se lê descontraidamente em pouco mais de uma hora) motivos de interesse que justificaram plenamente a leitura.
Como se adivinha pelo título, em História secreta de um romance Llosa revela o que está subjacente à criação de um romance (neste caso, especificamente ao romance A Casa Verde): a reciclagem de memórias e vivências do autor, a apropriação de personagens, etc. Para mim este curto texto funcionou com um convite explícito à leitura não apenas de A Casa Verde, como também de A Educação Sentimental e Salambô, de Flaubert (sendo que o primeiro destes livros do escritor francês é apontado por Llosa como o livro que levaria para uma ilha deserta).
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