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Antes deste O Terceiro Homem, nunca lera nada de Graham Greene. Era um daqueles muitos autores que conhecia genericamente (como autor de policiais e livros de espionagem, nomeadamente O Cônsul Honorário ou O Americano Tranquilo).
Não posso dizer que tenha ficado totalmente rendido à sua escrita com esta primeira leitura: achei o enredo de tons policiais de O Terceiro Homem um pouco simples demais; ainda assim, é inegável que se lê bem e com agrado, tendo alguns aspetos que prenderam o meu interesse: desde logo, o facto de se passar numa Viena arruinada pela 2ª Guerra Mundial (e ocupada pelas quatro potências vencedoras); depois por alguns aspetos do caráter do personagem principal, Rollo Martins, escritor de histórias ligeiras sobre o faroeste (sob o pseudónimo Buck Dexter) e pouco conhecedor da literatura mais "séria" (como Graham Greene nos faz ver numa humorística descrição de um encontro literário para o qual, passando por ser outro autor foi arrastado)...
Chegado a Viena para visitar o seu amigo Harry Lane, Rollo cedo descobre que aquele morrera atropelado em estranhas circunstâncias (tratar-se-ia de um assassinato?); instigado pelas suspeitas da polícia, segundo as quais Harry estaria envolvido em atividades ilícitas e nocivas para a saúde pública, Rollo lança-se numa investigação pessoal para perceber o que realmente se havia passado.
Não sei se conheço a versão cinematográfica de Orson Welles, mas fiquei curioso por descobrir/redescobrir (?) o filme; tendo em conta o realizador, é possível que o enredo ganhe alguma intensidade.
A segunda história do volume lido, O Ídolo Caído, centra-se na figura de um miúdo de sete anos, Philippe, quem durante as férias dos pais, fica em casa com o mordomo e sua mulher, acabando por se enredar involuntariamente nas confusões dos adultos. Trata-se de uma história curta mas bastante curiosa.
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