segunda-feira, 5 de setembro de 2016

"Maigret & O Enforcado da Igreja", de Georges Simenon

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E duas semanas depois da "estreia", eis que reincido na leitura de Simenon. Procurei, de entre os que tinha à disposição, um dos mais antigos (Maigret & O Enforcado da Igreja, o quarto da série "Maigret", publicado em 1931), uma vez que tenciono, de quando em quando (intercalando com leituras mais exigentes), ler um dos numerosos (mais de oitenta, ao que sei) volumes dedicados às investigações do comissário da Polícia Judiciária francesa.
Tal como o livro anteriormente lido, a história (bem assim como a escrita) de Maigret & O Enforcado da Igreja é relativamente simples: desta feita, Maigret tropeça casualmente em território belga no percurso de um sujeito que lhe parece suspeito; ao segui-lo até território alemão, acaba por interferir com o percurso do tal indivíduo (trocando-lhe a maleta que carregava, contendo um fato com vestígios de sangue), levando-o ao suicídio com um tiro na boca. As investigações de Maigret levam-no à descoberta da identidade verdadeira (pois usava um nome falso) e a tropeçar em vários compatriotas seus e numa história que acontecera vários anos antes.
Pessoalmente, e de novo, não posso dizer ter ficado encantado com esta obra, por ser algo básica, tanto ao nível do enredo (da investigação), como a nível literário. Ainda assim, há que dizer que, se não foi uma leitura propriamente enriquecedora, pelo menos proporcionou-me uns momentos entretidos (superficiais?) de leitura descontraída.

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