Visite-nos em https://www.facebook.com/leiturasmil.blogspot.pt |
O Herói Discreto é o último livro publicado por Mario Vargas Llosa. Não sendo um dos romances de Llosa que mais gostei, ainda assim julgo que é um livro muito bem escrito e com uma trama narrativa bem montada.
Nesta obra, o leitor acompanha duas histórias distintas que, perto da conclusão, se cruzam. Por um lado seguimos o percurso de Felícito Yanaqué, um homem de cinquenta anos, dono de uma empresa de transportes, que, de um momento para o outro, vê o curso da sua pacífica vida ser perturbado pela receção de cartas anónimas de extorsão. No entanto, mesmo perante as ameaças de represálias, a perturbadora certeza de lhe conhecerem os passos ou face ao primeiro gesto de violência, Felícito decide não ceder às ameaças e resistir, cumprindo a promessa feita ao seu pai de nunca se deixar pisar... A segunda linha narrativa concentra-se em torno de Rigoberto (sei que o autor escreveu um livro intitulado Os Cadernos De Dom Rigoberto - tratar-se-á do mesmo personagem?), gerente de uma seguradora em vias de se reformar, que se vê envolvido num dédalo judicial referente ao casamento do seu chefe (que entrava a ambição gananciosa dos seus dois filhos); simultaneamente tem que enfrentar a angustiante situação do seu filho Fonchito, que relata ter contacto com um estranho personagem (real?, imaginário?)...
Achei curioso o facto de Llosa ter recorrido uma vez mais ao sargento Lituma, protagonista do seu Lituma nos Andes. Não me espantaram as variadas referências culturais presentes nesta obra, mas também achei interessante (e senti como um convite à leitura) a referência a Doutor Fausto, de Thomas Mann.
Nesta obra, o leitor acompanha duas histórias distintas que, perto da conclusão, se cruzam. Por um lado seguimos o percurso de Felícito Yanaqué, um homem de cinquenta anos, dono de uma empresa de transportes, que, de um momento para o outro, vê o curso da sua pacífica vida ser perturbado pela receção de cartas anónimas de extorsão. No entanto, mesmo perante as ameaças de represálias, a perturbadora certeza de lhe conhecerem os passos ou face ao primeiro gesto de violência, Felícito decide não ceder às ameaças e resistir, cumprindo a promessa feita ao seu pai de nunca se deixar pisar... A segunda linha narrativa concentra-se em torno de Rigoberto (sei que o autor escreveu um livro intitulado Os Cadernos De Dom Rigoberto - tratar-se-á do mesmo personagem?), gerente de uma seguradora em vias de se reformar, que se vê envolvido num dédalo judicial referente ao casamento do seu chefe (que entrava a ambição gananciosa dos seus dois filhos); simultaneamente tem que enfrentar a angustiante situação do seu filho Fonchito, que relata ter contacto com um estranho personagem (real?, imaginário?)...
Achei curioso o facto de Llosa ter recorrido uma vez mais ao sargento Lituma, protagonista do seu Lituma nos Andes. Não me espantaram as variadas referências culturais presentes nesta obra, mas também achei interessante (e senti como um convite à leitura) a referência a Doutor Fausto, de Thomas Mann.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu contributo. O seu comentário será publicado em breve.