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Acabo de ler O fogo e outros utensílios da luz, livro que, ao longo das suas páginas, me fez refletir (ainda que talvez de uma forma muito primária) sobre as mil possibilidades da poesia. Nem que fosse por isso, valeu a pena a passagem por esta obra.
José Rui Teixeira, poeta que conheço (ainda que não muito profundamente) de outros livros, utiliza uma linguagem carregada, pesada - não num sentido negativo, antes num sentido potencialmente metafísico. Deus, morte, mulher são palavras que se repetem, num livro em que entendo predominar uma tonalidade de desolação, de ruína.
Os contornos da poesia presente nestas páginas são, para mim que não sou um crítico literário (e muito menos um crítico literários de poesia), esquivos, herméticos, o que está longe de constituir menoridade (antes pelo contrário, talvez). Assim, alguns poemas constituem-se de palavras ou expressões fortes, densas, tais como "turbulência teológica" ou "suportes ontológicos subjacentes à perplexidade"...
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