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De quando em quando sabe bem (especialmente quando se vivem tempos não tão convidativos para leituras mais densas) ler um livro de aventuras (a par, é certo, de outras obras). Sim, porque este livro de Jack London, que agora reli ao fim de muitos anos, não será muito mais do que isso: nas suas páginas, London relata-nos um conjunto de episódios (mais ou menos independentes) vividos por dois amigos, Smoke e Shorty, na sua busca de fortuna pelo Klondike, focando-se na luta pela sobrevivência em condições adversas (o frio intenso, a fome, a exaustão) e na perseverança e determinação dos protagonistas.
Literariamente, A Febre do Ouro é uma obra muito simples, talvez até mesmo algo pobre; encontro na escrita de London uma certa rudeza, superficialidade ou imperfeição que a aproxima dos esforços de do personagem de Martin Eden. Como é usual nas obras deste autor americano, a ação - rápida, sem rodeios, considerações ou desvios - predomina e os diálogos são igualmente diretos. Talvez ainda este ano releia Lobo do Mar (e, aproveitando o ensejo, reveja o filme de Michael Curtiz).
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